sexta-feira, 4 de junho de 2010

8 Vezes Deus da justiça


 De Jairo Pereira


Perguntei ao Deus da justiça


O que de nós seria

Que vida e destino

Qual chance



Ele me disse

Não pense, viva

Então por 8 vezes vivi

E cresci



8 anos caminhei

Pra chegar até aqui

Deus da justiça é sábio

E sabe eleger



Que seja pela dor

Mas nunca pela falta de amor

E onde nada crescia

Brotou a flor



Como entender

O que nunca precisou ser explicado

Como querer

O que sempre foi nosso



8 anos caminhei até aqui

Nem sempre certo

Na maioria errado

Mas vim



Deus da justiça mostrou o caminho

E dele jamais sai

Mesmo que outros caminhos tenham se aberto

Eis o livre arbítrio a impulsionar



E por 8 vezes disse seu nome

E o louvei diante a uma pedreira

Me banhei com seu amor

Nesta sua cachoeira



Ele seu castigo teve

Por julgar sem olhar pra dentro

Mas diante do espelho

Viu o seu maior erro



Deus da Justiça cantou

E ali ouvimos, nos dois, sentados

Percebi que todo caminho percorrido

Nunca foi um fardo



Então por 8 anos caminhei

Pra chegarmos aqui

Todo sofrimento existiu

E nunca deixara de existir



Pois essa é a canção do existir

De um Deus que põe pra dormir seu filho

Como o mar que bate na rocha

E a ventania.



E vivemos cercados de nomes

Sem medo e as vezes sem nada

Então ele assoprava

E mais uma vez nos impulsionava



Como as 8 letras de seu nome de família

As loucuras de menina

E a continuação que nasceu em flor

8



Deus da justiça

Do martelo

Do beneficio

Da morte e vida



Tu sabes que não ha caminho sem dor

Ou dor sem o beneficio da felicidade

Se sentença é o castigo dos covardes

Mas nada se paga em vão



8 anos tendo as veias entrelaçadas

E mesmo quando elas se partem

Nunca deixam de existir

Se refazem



Só ele sabe

O senhor da culpa

Das ida e vindas

Da eternidade



Caô Cabecilê

De joelhos te vejo

De joelhos te ouço

E reverencio



Só você sabe de que somos feitos

E se for de seu desejo

Que nossas vidas sejam feitas de poesia

E magia.



Que sua justiça seja feita

Que sua voz não nos erre

Que suas vontades sejam minhas vestes

Que eu esteja sempre em harmonia



Foram 8 pra chegar

Poucos de sair

Muito ar pra respirar

E força.



Deus da justiça de todos os homens

Obrigado pela sua mão certeira

Pela oportunidade

Pelas vidas



Seu numero hoje é lei

Nossos rumos se deram até aqui

Que nunca nos falte aquilo que temos

Com tantas coisas a existir



Que seja assim

Mesmo quando não é

Que seja o que for

Mas pra sempre seja.



Deus da Justiça

Agô.

sábado, 29 de maio de 2010

Perispírito


O perispírito é o molde fluídico, a "idéia diretriz" , o "esqueleto astral" ou o "modelo organizador biológico" do corpo carnal.


A origem do perispírito está no fluido universal. O ponto de partida do fluido universal é a pureza absoluta, da qual nada nos pode dar idéia; o ponto oposto é a sua transformação em matéria tangível, adquirindo diversos graus de condensação. O perispírito é uma dessas transformações, mas sob a forma de matéria quintessenciada, ou seja, não perceptível aos olhos carnais. Assim, o perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. O corpo carnal também tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. (Kardec, 1975, cap. XIV, item 7)

Sabemos que o Espírito acompanhado de seu perispírito começa a se ligar ao corpo físico do reencarnante desde o começo da vida embrionária. Como esboço fluídico que é, o Perispírito vai orientando a divisão celular, ou seja, a sua união com o princípio vito-material do germe. Como campo eletromagnético que é, pode, por isso, ser comparado ao campo do ímã, quando orienta a disposição da limalha de ferro. (Lex, 1993, p. 49 a 54)

O Espírito Emmanuel, designa o Perispírito como “campo eletro-magnético, em circuito fechado, composto de gases rarefeitos” (gases que se desfazem ou diminuem de intensidade).

DENOMINAÇÕES DO PERISPÍRITO

Há inúmeras, em várias épocas, conforme a Filosofia: nas eras primitivas, Corpo-Sombra; para os indianos, Liga Sharira; no antigo Egito, Ká; para a Teosofia, Corpo Astral; segundo Paulo de Tarso, Corpo Celeste; para a Filosofia do Século XIX, Mediador Plástico; e, finalmente para o Espiritismo, é o Perispírito.

Viagem astral.





Cada um tem uma idéia original sobre o que é o sonho, segundo Freud “O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”.

Algumas vezes, os sonhos variam de pessoa para pessoa, nós conseguimos lembrar tudo o que aconteceu com maior ou menor nitidez, dependendo da nossa necessidade. Outros até conseguem determinar o que fazer quando sair do corpo, mantendo uma relativa consciência. De qualquer forma, guardaremos sempre a lembrança subconsciente dos lugares onde freqüentamos e das pessoas com quem conversamos o que explica porque às vezes certas cenas na vigília nos são familiares, como se já as tivéssemos vivenciado. Este fenômeno é conhecido como déjàvu.

As viagens astrais podem acorrer involuntariamente, por motivos como stress cansaço e desgaste emocional o espírito procura o plano astral sem que você deseje isso, mas há também as viagens que você mesmo projeta através de fixar um lugar e uma pessoa que você gostaria de encontrar, você pode escrever isso em um papel e mentalizar depois.

Entre as formas de projetar o corpo também a formas de impedir essa projeção, a chamada catalepsia astral, onde nosso corpo terreno impede a movimentação do corpo astral, é um fenômeno natural que ocorre todas as noites sem que seja notado, ou seja, ele termina antes que nossa consciência desperte, mas é claro que há casos onde ela se desperta antes que o estado de catalepsia termine, assim emitindo uma perturbante sensação de paralisia, onde não podemos mover os membros gritar ou enxergar com clareza, essa é a transição do sono profundo para o estado de vigília, tendo apenas alguns segundos de duração.

Pesquisa: http://www.espiritismo.net/content,0,0,274,0,0.html.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Nanã


Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.




Resumindo esse processo cultural, Oxalá (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Oxalá sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Oxalá obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Oxalá e Iemanjá.



É neste contexto, a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Obaluaiê) e Oxumarê.



CARACTERÍSTICAS


Cor Roxa ou Lilás (Em algumas casas: branco e o azul)
Fio de Contas Contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Ervas Manjericão Roxo, Colônia, Ipê Roxo, Folha da Quaresma, Erva de Passarinho,
Dama da Noite, Canela de velho, Salsa da Praia, Manacá. (Em algumas casas: assa peixe, cipreste, erva macaé, dália vermelho escura, folha de berinjela, folha de limoeiro, manacá, rosa vermelho escura, tradescância)
Símbolo Chuva.
Pontos da Natureza Lagos, águas profundas, lama, cemitérios, pântanos.
Flores Todas as flores roxas.
Essências Lírio, Orquídea, limão, narciso, dália.
Pedras Ametista, cacoxenita, tanzanita
Metal Latão ou Níquel
Saúde Dor de cabeça e Problemas Intestino
Planeta Lua e Mercúrio
Dia da Semana Sábado (Em algumas casas: Segunda)
Elemento Água
Chakra Frontal e Cervical
Saudação Saluba Nanã
Bebida Champanhe
Animais Cabra, Galinha ou Pata. (Brancas)
Comidas Feijão Preto com Purê de Batata doce. Aberum. Mungunzá
Numero 13
Data Comemorativa 26 de julho
Sincretismo: Nossa Senhora Santana
Incompatibilidades: Lâminas, multidões.
Qualidades: Ologbo, Borokun, Biodun, Asainán, Elegbe, Susure

ATRIBUIÇÕES



A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada .



AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ



Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros.



Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.



Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.



Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás: são aqueles que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc.



Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm.



Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.



O tipo psicológico dos filhos de NANÃ à introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Lótus


Flor de Lótus: A flor de Lótus é venerada na Índia e no Japão, e Oráculo disse que essa era a flor símbolo da espiritualidade; a mais admirada de todas, do "lado de lá", por suas qualidades. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. Assim, para os Chineses, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar.

Chacras


1) O CHAKRA COCCÍGEO (básico) confere, segundo sua própria natureza, poderes excepcionais sobre a energia da matéria e, sobretudo, sobre seu aspecto negativo. Ele é, pois, muito perigoso para aqueles que não alcançaram uma pureza moral absoluta, pureza moral que de resto é a essência mesma de todos os ramos do Yoga. O poder de levitação, o controle mental e o do sopro, o conhecimento do passado e do futuro, o domínio do líquido seminal, tudo isso resulta da atividade normal do centro coccígeo.


2) O CHAKRA SAGRADO (genésico) - A ciência oriental explica que dois nádis ligam diretamente o centro sagrado a um outro centro secundário, o BODHAKA, localizado na abóbada palatina (céu da boca), e toda ação realizada sobre ele influencia automaticamente o outro. O centro sagrado confere o poder de controlar a energia sutil da água e de dominar os desejos do corpo. Para alcançar isto é necessário que o estudante aprenda a combater fortemente a ilusão, a aversão, a luxúria, a suspeita e a indiferença (com compaixão).

3) O CHAKRA SOLAR (umbilical ou gástrico) confere o poder de controlar toda a vida vegetativa e de colocar à vontade o corpo físico em profunda letargia. Pela atividade do centro solar, a saúde se desenvolve e se mantém. Tendo o iniciado conseguido o controle deste centro, presume-se que não mais tema o fogo. É de resto este centro que permite aos Yamabushis, ascetas japoneses, marcharem de pés descalços sobre as brasas ardentes sem sofrer qualquer dor ou queimadura. Obtém-se o domínio do centro solar pela purificação das imperfeições, como o apego, o orgulho, o ciúme, a cólera, a indolência e o medo.


4) O CHAKRA CARDÍACO dá o poder de ler o coração aberto no espírito dos outros e de conhecer todos os pensamentos. Ele confere a possibilidade de ver seus desejos e rogativas realizados. Ele permite ouvir o som sagrado no interior do coração. O fato de poder controlar o elemento ar significa que o adepto pode projetar sua consciência na direção de todas as partes do mundo, para um lugar onde uma pessoa se encontra, e operar, à distância, sem ter de deslocar seu corpo físico.
Purificando-se do egoísmo, da vaidade, da cupidez, da indecisão, desenvolvendo depois o sentido fraternal, a caridade, o amor e o discernimento, obter-se-á, sem dúvida, alguma uma atividade normal do centro cardíaco.

5) O CHAKRA LARÍNGEO confere um grande poder sobre a energia vital do espaço e sobre o controle da transição. Permite, além disso, o desenvolvimento da clariaudiência e do conhecimento do passado, do presente e do futuro. Desenvolve a memória psíquica e dá a faculdade da profecia.


6) O CHAKRA FRONTAL, confere um poder espiritual imenso: o de ser um membro da fraternidade dos homens e mulheres tornados “perfeitos”. Ele destrói todo elemento de natureza kármica (negativa) e atribui ao yogue a totalidade dos oito poderes maiores e os 32 menores. É por intermédio dele que serão percebidos a “luz na cabeça”, assim como o “OM” sagrado em sua mais esplêndida realidade.


7) O CHAKRA CORONÁRIO dá ao adepto a totalidade de todos os poderes, assim como o de não mais ter necessidade de operar no triplo mundo inferior dos homens. O centro coronário normalmente ativo permite ao iniciado deixar em plena consciência o invólucro físico. Além disso, este centro é frontispício da completa liberação, da aquisição de um poder divino de natureza intraduzível e inexprimível.

Zumbi


No saculejo do navio que cheguei aqui

Meio vivo meio morto foi que eu senti

O meu corpo lá jogado na pedra do porto

Meio vivo meio morto mais não desisti

Pois quem nasceu pra ser guerreiro

Não aceita cativeiro por isso que descidi

Pois quem nasceu pra ser guerreiro

Não aceita cativeiro por isso que descidi

Enquanto o eco do tambores essoa nos ares

Correndo na mata virgem vou fundar Palmares

Enquanto o eco do tambores essoa nos ares

Correndo na mata virgem vou fundar Palmares

Pois quem nasceu pra ser guerreiro

Não aceita cativeiro por isso que descidi

Pois quem nasceu pra ser guerreiro

Não aceita cativeiro por isso que descidi

A sua chibata por mais que me bata

O meu corpo mal trata eu vou resistir

A sua chibata por mais que me mata

se não me mata eu volto a fugir

A sua chibata por mais que me bata

O meu corpo mal trata eu vou resistir

A sua chibata por mais que me mata

se não me mata eu volto a fugir

Oh negô olê, olê zumbi

Oh negô olê, capitão do mato em vem ai

Oh negô olê, olê zumbi

Oh negô olê, capitão do mato em vem ai

A sua chibata por mais que me bata

O meu corpo mal trata eu vou resistir

A sua chibata por mais que me mata

se não me mata eu volto a fugir

A sua chibata por mais que me bata

O meu corpo mal trata eu vou resistir

A sua chibata por mais que me mata

se não me mata eu volto a fugir